É estranho e belo como renascer do sol
Porque os medos de te perder já não existem
E nunca vão voltar, pois não te quero mais presa
Atada a meus braços – como já quis –
Hoje aprendi que amar não é construir uma gaiola
Mas sim quebrar o cadeado da prisão
E criar outra, de grades mais amplas, da qual não podemos fugir:
A Liberdade.
E não há nada mais amplo, mais liberal e mais conservador
Do que Ela,
E não há nada mais Belo e mais Feio do que Ela.
Hoje eu te amo como sempre e como nunca
Com um amor renovado a cada instante – pois eu
me renovo a cada instante e, a cada instante,
eu te amo novamente, de um modo diferente –
Lembro dos momentos que passei ao teu lado
Longe de ti...
Lembro dos tempos que chorei por tudo isso
Mas eu te amei o tempo todo, desde as primeiras palavras
Que troquei com você, até agora.
Por mais que a vida – e o AMOR – seja como uma montanha russa
Esse sentimento continuou.
Às vezes com ódio, às vezes com tédio, às vezes com frio, outras muito quente,
Às vezes latente, outras com tudo isso junto, mas sempre presente,
pois eu emprestei meu coração pra esse sentimento –
que agora só morre comigo.
E é você quando caem as noites cerradas depois de tudo,
E é você quando volto alguns anos,
E é por você que eu espero, mesmo sabendo que pode ser inútil
Mesmo sem esperar amor em troca, amor de volta.
Muita coisa, Meu Amor, já aconteceu em nossas vidas,
Outros corpos, sentimentos, enganos, encontros e desencontros
A gente já se perdeu no tempo virtual dessa relação
Mas as linhas invisíveis de nossas escolhas
(e mais uma vez a dona Liberdade se apresenta,
essa vilã e mocinha da vida,
que agora nos olha com um sorriso no canto da boca)
Sempre teimam em se encontrar
Pois o nosso amor nasceu pra durar
Contra os abismos aterradores do tempo
Da distância e da idade, que nos separam,
Contra os motivos inócuos de nossas brigas,
Hoje tudo nos mostra uma certeza: o amor,
O único indelével sentimento,
O mais racional de todos eles, que, por pensar tanto,
Nos arrasta até a não-razão
E triunfa em cima do funeral de migalhas
Que foi o caminho que nos trouxe até aqui.
28/07/07
Do, sempre, seu... Vinicius Falcão
domingo, 28 de outubro de 2007
De Ananda
Postado por Vinicius Falcão às 19:11
Subscribe to:
Postar comentários (Atom)
1 Comment:
que isso vi...
não sei nem o que dizer!
aahh acho que vc ta carente! hehe
mas, tipo..
é tão bom saber que o que a gente sente é reciproco!!
não consigo manter uma relação estavel se eu não sentir que a reciprocidade ainda existe.
foi você quem me ensinou o que esta palavra significa, lembra?!
Huhauhau
quando existe reciprocidade é como se existisse uma ponte que unisse duas pessoas...
mas será que existe ponte que une quando há reciprocidade sem empatia?
sabe, não me lembro do que foi que me fez gostar de ti. não mesmo. nem hoje sei o que me faz continuar a te amar, mesmo que seja duma forma mais leve e mais saudavel tmb neh hehehehe
nhnaaa, to idno almoçar...
tchau bjz
Post a Comment