SERÁ QUE O BRASIL TEM COMPETÊNCIA PARA CONTROLAR A AMAZÔNIA?
Antes de qualquer coisa, faz-se necessário deixar claro que eu não me sinto brasileiro, portanto, para escrever isso, eu não preciso me despir da “brasilidade”, pois eu nunca tive tal sentimento, ou, se tive, foi num tempo tão remoto e tão distante que já me desintoxiquei de tão fétido sentimento. Ao leitor, fica o pedido: favor despir-se de tal sentimento – se é que, como eu, já não o fez por livre e espontânea vontade –, posto que, qualquer crítica ao meu texto, só fará sentido e será pertinente se vista sob uma perspectiva global, que tenha preocupação com a nossa grande casa, chamada Terra. Não faz sentido, aqui, uma crítica fétida, que venha fantasiada de Saci-pererê, Jeca ou Boto. Aqui só faz sentido um homem des-identificado com qualquer sentimento nacionalista; um homem puro, mas não cheio dessa pureza cândida dos profetas cristãos, a pureza de que falo transcende a isso; um homem que consegue estar distante, porém não imparcial; calmo, porém nunca indiferente; um homem que consiga olhar para o seu mundo com um olhar de fora e que consiga criticar o que julga ser mais seu, por saber que a crítica, quando consegue mostrar uma falha real e não uma falha inventada, é melhor que qualquer elogio, posto que a crítica aponta o defeito, o que precisa ser corrigido e, que se não for sanado, pode levar ao erro; o elogio aponta o acerto, o que não precisa de ajuste e que, com ou sem sua percepção, levar-nos-á de qualquer forma ao caminho que queremos alcançar.
Outro ponto importante a ser tocado aqui – e ainda fora do assunto propriamente dito – é dizer que da mesma forma que não há uma apologia da brasilidade, não há uma apologia de nenhuma outra cultura ou raça – não é só a “brasilidade” que fede ao meu nariz, também o são todos os outros sentimentos patrióticos. Dessa forma, qualquer crítica que se prenda ao patriotismo quer brasileiro, estadunidense ou nipônico, igualmente não será levada a sério por mim. Igualmente fétidos são todos os sentimentos nacionalistas; igualmente fétidas são todas as linhas imaginárias que chamam fronteiras. A humanidade deve ser uma só, para isso seu espaço também deve ser um só, divido apenas e tão somente pelo direito natural, que aproxima e separa as pessoas segundo o que há de mais humano: sua cultura. E este texto é feito com a única e indissolúvel preocupação que tenho com essa diversidade humana que há no mundo e que, para ser mantida, precisa de uma natureza minimamente saudável como base de sustentação.
Vivemos no país do riso fácil e do “a tudo se dá um jeito”. Corrompem o guarda quando são multados e reclamam dos deputados que recebem mensalão; espancam os filhos e reclamam da violência; votam e reclamam da qualidade dos políticos; esperam por uma vida no céu, esquecem que, se é que existe algum deus, é na Terra que deve haver o verdadeiro paraíso. Não conseguem dá conta nem do mais fácil que são as instituições, que deveriam ser organizadas e eficientes, porém, aqui, no país do riso fácil e do cabide de empregos, não, as instituições públicas são lentas e cheias de imprestáveis, que, geralmente, galgam seu posto por ter um grande QI (quem indica), preguiçosos, dificultam e bagunçam tudo, desorganizam e cometem as maiores atrocidades, são acobertados por superiores – que estão comprometidos com “enes” falcatruas – e inferiores – que estão deslumbrados com a possibilidade de algum dia ocupar seus postos e servi-se do público ao bel prazer –, fazem tudo isso amparados por uma estabilidade, uma espécie de segurança que o governo lhes dá após um famigerado “estágio probatório”, que dura dois anos. Diante desse quadro pintado, diante dessa natureza – que não foi traçada por nenhuma herança genética, é bom que fique claro, foi traçada sim, por um bando de comodistas que há nesse país – preguiçosa, no sentido pior do termo, e materialista, no sentido mais consumista do termo, podemos pensar se, realmente, tal país é capaz de cuidar de um bem tão precioso e, ao mesmo tempo, tão valioso, como a Amazônia, sabendo que, destruir nem que seja uma árvore ou matando uma formiga que seja, far-se-á um mal incalculável a tal espaço ecológico. Como um país marcado pela corrupção e pela falta de egoísmo positivo – que anseia por preservar o que é basilar para sua vida, que é o ambiente – pode querer controlar uma área tão rica e tão relevante para o planeta como a Amazônia?
Antes de qualquer coisa, faz-se necessário deixar claro que eu não me sinto brasileiro, portanto, para escrever isso, eu não preciso me despir da “brasilidade”, pois eu nunca tive tal sentimento, ou, se tive, foi num tempo tão remoto e tão distante que já me desintoxiquei de tão fétido sentimento. Ao leitor, fica o pedido: favor despir-se de tal sentimento – se é que, como eu, já não o fez por livre e espontânea vontade –, posto que, qualquer crítica ao meu texto, só fará sentido e será pertinente se vista sob uma perspectiva global, que tenha preocupação com a nossa grande casa, chamada Terra. Não faz sentido, aqui, uma crítica fétida, que venha fantasiada de Saci-pererê, Jeca ou Boto. Aqui só faz sentido um homem des-identificado com qualquer sentimento nacionalista; um homem puro, mas não cheio dessa pureza cândida dos profetas cristãos, a pureza de que falo transcende a isso; um homem que consegue estar distante, porém não imparcial; calmo, porém nunca indiferente; um homem que consiga olhar para o seu mundo com um olhar de fora e que consiga criticar o que julga ser mais seu, por saber que a crítica, quando consegue mostrar uma falha real e não uma falha inventada, é melhor que qualquer elogio, posto que a crítica aponta o defeito, o que precisa ser corrigido e, que se não for sanado, pode levar ao erro; o elogio aponta o acerto, o que não precisa de ajuste e que, com ou sem sua percepção, levar-nos-á de qualquer forma ao caminho que queremos alcançar.
Outro ponto importante a ser tocado aqui – e ainda fora do assunto propriamente dito – é dizer que da mesma forma que não há uma apologia da brasilidade, não há uma apologia de nenhuma outra cultura ou raça – não é só a “brasilidade” que fede ao meu nariz, também o são todos os outros sentimentos patrióticos. Dessa forma, qualquer crítica que se prenda ao patriotismo quer brasileiro, estadunidense ou nipônico, igualmente não será levada a sério por mim. Igualmente fétidos são todos os sentimentos nacionalistas; igualmente fétidas são todas as linhas imaginárias que chamam fronteiras. A humanidade deve ser uma só, para isso seu espaço também deve ser um só, divido apenas e tão somente pelo direito natural, que aproxima e separa as pessoas segundo o que há de mais humano: sua cultura. E este texto é feito com a única e indissolúvel preocupação que tenho com essa diversidade humana que há no mundo e que, para ser mantida, precisa de uma natureza minimamente saudável como base de sustentação.
Vivemos no país do riso fácil e do “a tudo se dá um jeito”. Corrompem o guarda quando são multados e reclamam dos deputados que recebem mensalão; espancam os filhos e reclamam da violência; votam e reclamam da qualidade dos políticos; esperam por uma vida no céu, esquecem que, se é que existe algum deus, é na Terra que deve haver o verdadeiro paraíso. Não conseguem dá conta nem do mais fácil que são as instituições, que deveriam ser organizadas e eficientes, porém, aqui, no país do riso fácil e do cabide de empregos, não, as instituições públicas são lentas e cheias de imprestáveis, que, geralmente, galgam seu posto por ter um grande QI (quem indica), preguiçosos, dificultam e bagunçam tudo, desorganizam e cometem as maiores atrocidades, são acobertados por superiores – que estão comprometidos com “enes” falcatruas – e inferiores – que estão deslumbrados com a possibilidade de algum dia ocupar seus postos e servi-se do público ao bel prazer –, fazem tudo isso amparados por uma estabilidade, uma espécie de segurança que o governo lhes dá após um famigerado “estágio probatório”, que dura dois anos. Diante desse quadro pintado, diante dessa natureza – que não foi traçada por nenhuma herança genética, é bom que fique claro, foi traçada sim, por um bando de comodistas que há nesse país – preguiçosa, no sentido pior do termo, e materialista, no sentido mais consumista do termo, podemos pensar se, realmente, tal país é capaz de cuidar de um bem tão precioso e, ao mesmo tempo, tão valioso, como a Amazônia, sabendo que, destruir nem que seja uma árvore ou matando uma formiga que seja, far-se-á um mal incalculável a tal espaço ecológico. Como um país marcado pela corrupção e pela falta de egoísmo positivo – que anseia por preservar o que é basilar para sua vida, que é o ambiente – pode querer controlar uma área tão rica e tão relevante para o planeta como a Amazônia?
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